Reminiscências e rupturas entre o Batuque do Rio Grande do Sul e a religião tradicional yorùbá
Esta
comunicação é embasada na monografia homônima apresentada à
disciplina de Introdução às Ciências da Religião, ministrada
pelo Prof. Dr. Oneide Bobsin, no curso de Mestrado Acadêmico em
Teologia, que cursamos, e trata da religião tradicional Yorùbá
em seu locus espaço-temporal, a religião de matriz africana
estruturada no Rio Grande do Sul denominada Batuque,
e as relações de proximidade e distanciamento entre elas.
Tem como objetivos se
inscrever numa tentativa de levantar dados epistêmicos numa
comparação entre a RTY
e o Batuque,
procurando estabelecer reminiscências e rupturas no que tange a
vários processos. Devo salientar, também, que este trabalho tem
como finalidade um avanço de ordem pessoal e que serve de primeiros
passos para uma maior compreensão do fenômeno que é a transposição
da RTY
da Nigéria ao Rio Grande do Sul. A metodologia é a comparativa
entre pesquisa bibliográfica e nossa experiência vivencial como
sacerdote do Batuque. Para esta comunicação apresentaremos
elementos teológicos dessa tradição e as do Batuque em comparação.
Estudando a RTY,
tendo por base os fatores políticos, econômicos, sociais,
históricos e religiosos percebidos nesta civilização à época
pré-colonial, assim como a percepção da reminiscência destes
mesmos aspectos na sociedade afro-americana como um todo, podemos
concluir que, de fato, é perceptível os aspectos que permaneceram e
os que se transformaram com a diáspora, estes últimos
principalmente pela cristianização, ocidentalização e
embranquecimento dos vivenciadores.
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Ao citar este texto use a seguinte referência:
SILVEIRA, Hendrix. Reminiscências e rupturas entre o Batuque do Rio Grande do Sul e a religião tradicional yorùbá. In: CONGRESSO DA ANPTECRE, 4., 2013, Recife. ARAGÃO, Gilbraz S.; CABRAL, Newton Darwin A (Orgs.). Anais do IV Congresso da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Teologia e Ciência da Religião: o futuro das religiões no Brasil. São Paulo: ANPTECRE, 2013. p. 1787-1809.
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