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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Reminiscências e rupturas entre o Batuque do Rio Grande do Sul e a religião tradicional yorùbá

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Esta comunicação é embasada na monografia homônima apresentada à disciplina de Introdução às Ciências da Religião, ministrada pelo Prof. Dr. Oneide Bobsin, no curso de Mestrado Acadêmico em Teologia, que cursamos, e trata da religião tradicional Yorùbá em seu locus espaço-temporal, a religião de matriz africana estruturada no Rio Grande do Sul denominada Batuque , e as relações de proximidade e distanciamento entre elas. Tem como objetivos se inscrever numa tentativa de levantar dados epistêmicos numa comparação entre a RTY e o Batuque , procurando estabelecer reminiscências e rupturas no que tange a vários processos. Devo salientar, também, que este trabalho tem como finalidade um avanço de ordem pessoal e que serve de primeiros passos para uma maior compreensão do fenômeno que é a transposição da RTY da Nigéria ao Rio Grande do Sul. A metodologia é a comparativa entre pesquisa bibliográfica e nossa experiência vivencial como sacerdote do Batuque. Para esta comunicação apresentare

Afroteologia: elementos epistemológicos para se pensar numa teologia das religiões de matriz africana

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Estudando Teologia logo nos deparamos com algumas especificidades teológicas que observa recortes sociais como a teologia feminista, a latino-americana, a indígena e a negra. No entanto, a despeito dos discursos de diversos autores que promovem a alteridade dos saberes, o respeito à cultura do outro e seu posicionamento diante do mundo, ainda evidenciamos uma forte tentativa de “cristianocentrar” o diálogo. Neste contexto existe a Teologia Afro-Negra que é a tentativa negra de se valorizar positivamente diante do cristianismo, cujas teologias não contemplam a cultura negra. Então para diferenciarmos a Teologia Afro-Negra cristã da Teologia das religiões de matriz africana consideramos prudente o termo afroteologia. Consideramos o termo afroteologia em detrimento de Teologia yorùbá ou fòn, ou ewe, ou kimbundo, etc., por acreditarmos que existem “organizadores civilizatórios invariantes” que estão na base das religiões de matriz africana, tanto no continente africano (em suas várias for