Postagens

Mostrando postagens de 2009

Vem... Vamos embora...

Imagem
Imagem

A MORTE NA VISÃO AFRICANA

Imagem
Àgo ye égbòn! No último dia 18 de agosto fui convidado para participar do IV Seminário das Religiões Afro-Brasileiras promovido pela Afrobras. Nesta edição do seminário o tema era a Morte para as religiões africanas. Além de mim, também foram convidados o Pai Luiz Carlos da Oxum e Mãe Dila da Obá para palestrarem, o que me deixa muito honrado já que era o único que não era sacerdote sentado a mesa. A minha proposta era expor ao público presente – o plenarinho da Assembléia Legislativa ficou lotado – noções básicas da cosmovisão africana sobre a morte, coisa nem um pouco conhecida em nosso meio. A maioria dos nossos sacerdotes, por desconhecerem a teologia e filosofia iorubá, escolhem, para suprir essa lacuna, outras filosofias e teologias, sobretudo a espírita, para interpretarem questões inerentes à morte e aos mortos. Essa falta de conhecimento se dá pela perda do mesmo no transcorrer dos ensinamentos passados de geração após geração nas casas de batuque. Mas hoje em dia se fala muit

Globo versus Record... há dois anos atrás...

Imagem
HEGEMONIA NA TV... E EU COM ISSO? Àgo ye ègbón! Estava eu sentado em minha sala fazendo o que não costumo fazer: ver televisão. O programa era o Domingo Espetacular da Rede Record. Fiquei surpreso ao me deparar com a chamada de uma matéria jornalística criticando a postura de um jornal paulista no tocante a um artigo publicado sobre a Igreja Universal do Reino de Deus. A reclamação: INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. Fiquei curioso e aguardei ansioso para ver a matéria. Nela, o Jornalista Paulo Henrique Amorim fala em tom bombástico a briga que mais de cinqüenta fiéis da Iurd propuseram na justiça contra o jornal Folha de São Paulo e a Jornalista Elvira Lobato, por seu artigo intitulado “Universal chega aos 30 anos com império empresarial”. Segundo o próprio jornal, os fiéis são pastores e membros da Iurd que entraram com ações indenizatórias contra o jornal e contra a jornalista por acreditarem que a “reportagem ‘insinuou’ que os membros da igreja são inidôneos e que o dízimo pago por ele
Imagem
Imagem

QUEM É KAMUKÁ?

Imagem
Àgo ye ègbón! Existem três temas muito freqüentes nas discussões nas comunidades sobre religiões afro-brasileiras do Orkut: a balança, saber ou não que se ocupa e o Orixá Xangô Kamuká. O texto a seguir é parte de uma das discussões mais qualificadas de que já participei. Tentar falar sobre este Orixá tão introspectivo não é uma tarefa das mais fáceis para mim tendo em vista que sou da Nação Ijexá. Digo isso porque a Nação Ijexá não cultua esse Orixá. Xangô Kamuká é um Orixá exclusivo da Nação Cabinda por isso peço antecipadas desculpas aos cabindeiros por qualquer erro que eu possa manifestar no que concerne a prática, cultura, tradição ou fundamentos dessa divindade tão enigmática. O que sei sobre Kamuká é o que aprendi aqui e ali, com o que os cabindeiros me falavam ou com pessoas de outros lados que conheciam alguma coisa dele, além do que li em poucos livros como o do escritor e Babalorixá Paulo Tadeu Barbosa Ferreira e o do Prof. Dr. Norton Figueiredo Corrêa, além do que é post

Mensagem de um amigo

Imagem
Olá, Hendrix, como foi a passagem do ano? Tirei um tempinho e li não apenas o artigo em causa [Natal, Papai Noel, Kwanzaa e Batuque], mas todos os demais. Muito bons, bem escritos, mas com cuidado para evitar academicismos, tendo em vista o público alvo, além de recheados de informações interessantes, valiosas e sob perspectivas criticas. Tudo isto é fundamental para informar o pessoal de religião sobre quem são, como é a religião, sua prática. Como efeito paralelo, é bem possível que estejas estimulando o pessoal mais jovem a seguir tais passos, estudar, procurar saber além do que diz respeito apenas à prática religiosa. As religiões de matriz afro, como se sabe, foram, historicamente, e são, de uma forma ou outra, com menos ou mais sutileza, perseguidas, no máximo toleradas, além de desqualificadas, graças à tradição e "raça" da maioria de seus portadores (os que não herdaram a raça na genética, herdaram-na culturalmente, pois se negrizaram, psicologicamente, como digo)